Vinci GT



Criado pelo Museu do Automóvel da Maia e pelo Centro para a Excelência e Inovação da Indústria Automóvel, o design é inspirado nos automóveis de corrida dos anos 60 e 70 e tem um motor V6 que debita 350 cv e 400 cv. Serão fabricadas 50 unidades, que se espera, estarem disponíveis dentro de 2 anos. Preço? 180.000 a 300.000 Euros!
“Veni, vidi, vinci”(vim, vi e venci), a célebre frase de Júlio César bem poderia ser o lema da nova marca portuguesa de automóveis desportivos, cujo primeiro modelo, o vinci GT, resulta de um projecto inteiramente desenvolvido em Portugal pelo Auto Museu da Maia, em parceria com o CEIIA (Centro para a excelência e inovação na indústria automóvel).
Apresentado há dois anos, como um “concept-car”, o primeiro exemplar funcional do novo automóvel foi apresentado no Porto, no âmbito dos eventos associados ao Circuito da Boavista. Trata-se de um coupé inspirado nos míticos desportivos dos anos 60 e 70, como o Ferrari 250 GTO e, também nos mais recentes, como o Ferrari 599 GTB.

O Vinci GT tem capacidade para dois passageiros e está equipado com um motor dianteiro de 6 litros, oito cilindros em V e 480cv às 6000 rotações por minuto, capaz de alcançar uma velocidade máxima de 310km/h. Acelera dos zero aos 100km/h em 4,8 segundos, dispondo de tração traseira, câmbio de 4 marchas e de freios a disco ventilados nas 4 rodas. O tanque de combustível tem capacidade para 70 litros de gasolina.
Nas suas dimensões exteriores, destacam-se os 4,54 metros de comprimento, 1,91 metros de largura e 1,25m de altura, com um peso total de 1550 Kg. A distância entre eixos é de 2,76 metros e as vias dianteira e traseira registam 1,87 e 1,89 metros respectivamente.
O Vinci GT é o fruto de um investimento inicial de 3 milhões de euros, que vai agora ser rentabilizado com a construção de uma pequena série de 20 a 30 veículos. Para o efeito, foi criada a empresa Retro Concept, capaz de construir e comercializar este automóvel, por um valor que deverá situar-se entre os 300 e os 400 mil euros.

Na opinião dos seus promotores, este veículo destina-se a um “nicho de mercado”, acompanhando as tendências da indústria automóvel nos últimos anos, com pequenas produções de qualidade. Por outro lado, constitui um exemplo de capacidade tecnológica da indústria portuguesa. O objectivo do projecto não era, apenas, o desenvolvimento de um novo veículo, mas um automóvel especial, com capacidade para atingir a mesma valorização de um clássico.
Criada em 2004, a Auto Museu da Maia é uma empresa que dispõe de um “stock” constituído por mais de 200 automóveis clássicos e uma oficina de restauração – Maia Clássico -, que baseou a sua estratégia de marketing na inovação de conceitos no sector.







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